Roer a unha pode entortar dentes mesmo depois do aparelho

Mesmo quando o tratamento acaba, é preciso visitar o ortodontista a cada três meses para que ele acompanhe o processo de estabilidade

Não tem nada mais frustrante para um paciente do que, depois de longos anos usando aparelho ortodôntico, ver seus dentes voltarem a ficar tortos. Porém, embora seja possível que isso aconteça, se o tratamento tiver um bom acabamento e a contenção ortodôntica for usada da maneira certa, a chance do sorriso desalinhar será muito pequena.

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A contenção é um dispositivo que ajuda a manter a posição final alcançada após o tratamento com o aparelho convencional. Afinal, não só os dentes, mas os lábios e a gengiva precisam de ajuda para se acostumarem com esse novo e definitivo formato do sorriso.

Móveis ou fixas
Existem dois tipos de contenções. As fixas, que são quase imperceptíveis e ficam localizadas atrás dos dentes superiores da frente ou dos inferiores de baixo e as móveis, popularmente conhecidas como “aparelhos móveis”. O modelo removível é o melhor quando se trata de higienização, tanto dos dentes como do dispositivo, pois é possível tirá-lo para comer e escovar os dentes. Porém, são mais perigosos, pois possibilitam que o paciente deixe de usá-los antes do tempo ideal, o que pode permitir a movimentação dos dentes.

(fonte: Terra Saúde)

Mude dez hábitos para deixar os dentes mais brancos

Saiba o que é preciso fazer no dia a dia para conquistar e manter o sorriso de cinema

 

Manter visitas frequentes ao dentista e recorrer a tratamentos estéticos odontológicos são ótimas opções para quem quer ter dentes brancos e bonitos. Mas pouco vai adiantar esse esforço se, no dia-a-dia, os hábitos forem os maiores inimigos do sorriso perfeito.

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Por isso, Patrícia Moreira de Freitas, professora do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da USP, listou 10 hábitos que devem ser mudados a partir de agora para garantir a saúde dos dentes e uma aparência ainda mais branca.

1.Tome bastante água, mas evite as minerais
Isso mesmo. Todo mundo sabe que beber água faz bem para o corpo e para a boca, pois ajuda na produção da saliva, fundamental para a limpeza e diluição de resíduos alimentares e ácidos. Mas, segundo o site Health, as águas minerais (as de garrafinhas) costumam ter menos flúor do que a quantidade recomendada pelas organizações de saúde para a boa manutenção da saúde bucal.

2. Masque chiclete
Segundo Patrícia, existem alguns estudos que apontam as gomas de mascar sem açúcar e com xilitol como grandes amigas da saúde bucal. Isso porque essa substância, que é um adoçante natural, ajuda a prevenir as placas bacterianas, além de neutralizar os níveis de ph da boca, aumentando a produção de saliva.

3. Tenha sempre na bolsa uma barrinha de cereal ou uma fruta
Alimentos fibrosos como os cereais e alguns tipos de frutas – maçã ou pera – contêm menos açúcar e precisam ser mastigados mais vezes, o que estimula a produção de saliva na boca. E como já sabemos, quanto mais saliva, mais limpa a boca fica.

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4. Isotônicos: ótimos para o esporte, péssimo para os dentes
Embora importantes para repor os sais minerais que o corpo perde durante a prática de esportes, essas bebidas possuem o pH ácido que, associado à redução do fluxo salivar durante a atividade física, podem favorecer a erosão dental (perda dos minerais presentes na estrutura do dente). A erosão pode expor a dentina (estrutura mais interna do dente) que tem uma coloração amarelada, dando um aspecto escurecido ou manchado para os dentes e tornando-os sensíveis.

5. Vinho pode manchar o dente
O consumo regular de vinho, pelo pH ácido, também pode promover danos ao esmalte e dentina. Além disso, ele pode pigmentar a superfície do dente. E, apesar de não manchar como o vinho tinto, o vinho branco também tem o potencial de dissolver o esmalte, criando uma superfície áspera que facilita a adesão de pigmentos de bebidas e comidas. Uma boa dica para evitar ou minimizar os danos é tomar a bebida em pequenos goles e sempre consumir água junto, para diluir os ácidos presentes na boca.

6. Evite o consumo excessivo de massas e doces. Eles são inimigos da balança e do sorriso
Segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, o excesso de carboidratos, além de acarretar uns quilinhos a mais, pode causar prejuízos sérios aos dentes. Por serem de fermentação fácil, esses alimentos favorecem a proliferação de bactérias relacionadas à formação de cárie e à inflamação da gengiva.

7. Pare de fumar e viva melhor
De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), além de causar manchas amarelas nos dentes, a fumaça do cigarro pode alterar a estrutura do esmalte e da camada que fica logo abaixo dele, a dentina. Ela também modifica as propriedades da resina composta, material utilizado em restaurações dentárias. Tudo isso sem contar as substâncias cancerígenas presentes nele.

8. Friozinho e chá? Diga NÃO.
Quando consumidos em excesso, tanto o chá como o café podem provocar manchas nos dentes. E, embora alguns estudos mostrem que o chá verde ajuda na redução de doenças gengivais, pois a catequina, substância encontrada nessa bebida, tem efeito antioxidante, o seu alto consumo também pode manchar os dentes. Por isso, consumi-lo com moderação e tomar água ao logo do dia são medidas que minimizam esses efeitos.

9. Fale com seu dentista para escolher seu enxaguante bucal
Isso porque, os antissépticos bucais que contêm digluconato de clorexidina (substâncias que têm ação bactericida) têm restrição de uso, pois possuem efeitos adversos como perda de paladar, sensação de ardência e manchas na superfície dos dentes. Esse tipo de produto deve ser utilizado apenas por indicação do dentista e por tempo determinado.

10. Bruxismo: procure tratamento
O ato involuntário de ranger os dentes, além de causar dores na mandíbula e na cabeça, pode mudar o aspecto do rosto e até alterar o esmalte dos dentes. Para esse problema, a melhor coisa a se fazer é procurar um especialista capaz de indicar o melhor tratamento.

Em 10% dos casos, sinusite é causada por problema nos dentes

Em 10% dos casos, sinusite é causada por problema nos dentes

 

Além das doenças bucais, procedimentos odontológicos mal feitos também são fortes candidatos a serem responsáveis pelo aparecimento da sinusite

 

A sinusite, tão comum nos dias de hoje, é uma inflamação ou infecção da mucosa do seio maxilar e, em 10% dos casos, pode ser causada por problemas bucais, como cáries, periodontite, cistos entre outros. Mas por que um problema na boca pode causar essa dor tão desagradável na face?

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Segundo Ricardo Pimenta D’Avila, cirurgião buco-maxilo-facial, da clínica Interlin, os dentes e o seio maxilar estão ligados por um grande número de pequenos vasos entre a mucosa da boca e os tecidos que revestem os dentes, como ossos, gengiva e ligamentos dentários. E, por conta dessa ligação, quando os dentes ou as gengivas apresentam alguma inflamação, acabam “contaminando” o seio da face.

Além das doenças bucais, procedimentos odontológicos mal feitos também são fortes candidatos a serem responsáveis pelo aparecimento da sinusite. “Tratamentos de canal mal executados podem levar o produto utilizado durante o procedimento para dentro do seio da face. Já extrações dentárias feitas de forma errada podem causar fratura das raízes dos dentes e o deslocamento desses restos para dentro do seio. Nos dois casos, haverá inflamação da mucosa do seio maxilar”, diz Ricardo.

Cuidado no diagnóstico
Como as causas da sinusite são diversas – além dos problemas bucais, pode ser causada por resfriados, pneumonias, sarampos – é importante ficar atento ao diagnóstico certo. “Para isso, é necessária uma avaliação clínica e radiográfica completa, dando atenção à história do paciente e a sintomatologia, que incluem dor de cabeça, sensibilidade maxilar e congestão nasal.

Uma vez determinado que o agente causador da sinusite é de fato o dente, um trabalho multidisciplinar é o mais indicado para o tratamento. “O tratamento dos problemas dentais deve ser feito pelo cirurgião-dentista, porém na grande maioria dos casos é necessário o atendimento em conjunto com o otorrinolaringologista, que atuará diretamente no problema do seio maxilar”, diz o especialista.

(fonte: Terra Saúde)

Veja 7 erros na alimentação que potencializam o mau hálito

A alitose é um problema desagradável, mas que tem tratamento. A única dificuldade está em identificar sua causa, uma vez que existem mais de 60 razões que podem deixar o hálito com um odor ruim. Por outro lado, é certo que 90% dessas causas se originam na boca e, em muitos casos, é a alimentação errada a responsável pelo cheio forte.

Com o intuito de pontuar alguns desses erros, que podem ser cometidos durante a escolha dos alimentos para as refeições, o presidente da ABHA (Associação Brasileira de Halitose), Marcos Moura, listou algumas dietas e hábitos que devem ser evitados no combate ao mau hálito.

1. Evite dietas ricas em proteínas
Alimentos como carne, leite e ovos podem funcionar para alguns tipos de dietas, mas definitivamente são grandes inimigos do hálito. Isso porque as bactérias que são responsáveis pela halitose são bactérias proteolíticas, ou seja, elas “comem” proteínas e o resultado desse processo é a liberação de moléculas de enxofre que causam o mau hálito. Claro que não é necessário eliminar esses alimentos das refeições, mas procure balancear sua dieta para não desenvolver problemas com o hálito.

2. Evite frutas e vegetais ricos em sacarose
Todo mundo sabe que a sacarose (agente adoçante) em excesso faz mal para os dentes. Mas o que muitos não sabem é que existem alguns alimentos tidos como saudáveis e que estão presentes em muitas dietas que são ricos desse tipo de açúcar, como a manga, a beterraba, o pêssego, a nectarina, a ervilha, o milho e alguns isotônicos. Esse excesso de sacarose ativa as bactérias sacarolíticas que causam a cárie. Dentes cariados que acumulam resíduos contribuem para a halitose.

3. Evite alimentos ácidos
Os alimentos muito ácidos causam mais descamação da mucosa bucal. Essa descamação é proteína que, se ficar depositada sobre a língua, irá formar a saburra lingual (camada esbranquiçada que fixa na superfície da língua) que é uma das causas mais frequentes da halitose. Leite de soja, feijão preto, atum, frango, ameixa, azeitona e azeite são alguns alimentos considerados muito ácidos. Refrigerantes e bebidas alcoólicas também lideram essa lista.

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4. Troque frutas muito doces por cítricas
As frutas cítricas como acerola, laranja lima (menos ácida), limão e morango estimulam a salivação que, por sua vez, promove a limpeza da boca e tem ação antimicrobiana.

5. Não coma com pressa
Comer devagar é um exercício para as glândulas salivares serem estimuladas, assim não se perde padrões salivares nem quantidade de saliva. Além disso, a mastigação deve ser lenta para a saliva começar o processo de digestão. Quando se come rápido demais esse processo acaba sendo mais demorado, podendo causar até uma prisão de ventre. Segundo Marcos, há estudos que indicam que fezes acumuladas por um longo período no intestino exalam componentes mal cheirosos que acabam sendo absorvidos pela corrente sanguínea. Esses compostos por sua vez são liberados via pulmonar causando uma alteração no hálito.

6. Canela, menta e gengibre só mascaram o hálito
Esses alimentos mascaram o hálito momentaneamente e não o combatem de fato. E mascará-lo com frequência pode ser perigoso, uma vez que a halitose recorrente pode ser um sinal de que algo está em desordem no organismo.

7. Brócolis, couve e repolho são inimigos do hálito
Apesar de saudáveis, esses alimentos podem prejudicar o hálito, pois são ricos em enxofre que exala seu cheiro forte na boca. O mesmo acontece com os famosos vilões, cebola e alho que exalam muitos compostos derivados do enxofre de natureza altamente volátil. O ideal é redobrar a atenção com a higiene bucal depois de consumir esses alimentos.

 

 

(fonte: Terra Saúde)

Abraços, equipe Fapes

O uso do ácido hialurônico e toxina botulínica é aprovado pelo CFO

SÃO PAULO/SP: Conforme reportado pela Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas (APCD), o Conselho Federal de Odontologia (CFO) publicou no Diário Oficial da União, em 14 de abril, a Resolução que permite o uso do ácido hialurônico e toxina botulínica para fins odontológicos.

A Resolução estabelece que “o comércio de produtos utilizados para fins odontológicos exercido por estabelecimentos especializados poderá ser extensivo às farmácias e drogarias, observado o disposto em lei federal e na supletiva dos Estados, do Distrito e dos Territórios; e Considerando que o funcionamento de empresas que comercializam e/ou industrializam produtos odontológicos obriga ao registro no Conselho Federal e à inscrição no Conselho Regional em cuja jurisdição estejam estabelecidas ou exerçam suas atividades”.

E mais, passam a viger a permissão do uso do ácido hialurônico em procedimentos odontológicos, com reconhecida comprovação científica, e a permissão do uso da toxina botulínica para uso terapêutico em procedimentos odontológicos e vedado, exclusivamente, para utilização em procedimentos estéticos.

A publicação da Resolução na íntegra pode ser lida no website da APCD.

(fontes: CFO/Dental Tribune)

Abraços Equipe Fapes